Acordei um pouco mais tarde hoje (às 07:30 hs) pois estou com uma dor muscular um pouco chata. Saudades da família também. Tenho pensado muito em todos, principalmente na Mariana. Mas por hora, enquanto não chegarmos a ilha Rei George de novo, não poderei ligar para ela. Tenho que me conformar um pouco.
Café tranquilo e leve (estou começando a regular a comida), nos preparamos para o primeiro desembarque em Paradise Bay. Fizemos um tour de zodiac pelas encostas da baia Paradise e da base Cmd. Brow (Argentina) que estava fechada, sem ninguém. Por ali, as encostas íngrimes abriga vários ninhos de cormorões de olho azul e alguns petréis. Eu fiquei com o último bote, pilotando entre os gelos flutuantes enquanto o pessoal tirava fotos. Chegamos bem perto do Glacier ao fundo da estação e depois voltamos para a escadaria íngime de acesso para desembarcar a todos. Como aquele ponto é na peninsula antárctica propriamente dita, ou seja, no continente, Shoshana levou uma garrafa de champanhe para brindar a todos com a passagem pelo círculo polar antártico. Depois do brinde, ainda subimos pelo glacier atrás da base para uma descida de "skibunda". Foi no mínimo divertido.
Voltamos ao barco para o almoço e rapidamente o navio se movimentou até a estação chilena Videla, onde Shoshana e Alex desembarcaram algumas caixas e correspondências. Mantivemos curso para Neko Cove, onde mais uma vez desembarcamos para umas fotos na pinguineira, desta vez acompanhados por focas de Weddell que dormiam preguiçosamente na praia (pelo menos umas 5 focas). Subimos ainda mais uns 200 metros acima da praia, em um glacier bem liso, para uma vista previlegiado da geleira de Neko.
Esse lugar tinha um refúgio argentino que foi abandonado totalmente destruido, e com muito lixo amontoado pela praia. Uma tristeza ver aqueles pinguins todos fazendo seus ninhos n omeio do lixo. Um absurdo total !
O tempo virou rapidamente com um vento frio descendo a calota atrás de nós e decidimos sair rapidamente dali antes que a coisa piorasse. Voltamos para o barco e para um pequeno e informal coquetel no bar, relemebrando as experiências do dia. No meio do canal de Lemaire passamos pelo navio Minerva, de outra empresa de turismo, e nos despedimos de Lemaire para entramos no estreito de Gerlache no fim da tarde, rumo a Deception. Na janta, o grupo de guias falou bobagem como sempre: da esquerda para a direita: "doc" Angelo, "boss" Shoshana, "co-boss" Sebastian, Alex Casanova, Eva (convidada do INACH) e eu.
Eu vou dormir....cansado mas feliz. Mais um dia se passou e foi maravilhoso rever lugares que eu tinha conhecido a tanto tempo.
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